segunda-feira, 16 de julho de 2018

Como saber que chegou a hora de parar?



Andando de um lado para outro, sem saber ao certo como resolver tal questão, Deus me trouxe a essa reflexão. Quando saber que é hora de parar tudo e voltar ao início de tudo? Quando chega a hora de dizer: — Ok, Senhor, eu não sei, faça seu querer, por favor!

Cresci em um ambiente de fé. Vi milagres acontecerem todos os dias dentro da minha casa e próximo a mim, com amigos e familiares. Não foi falta de confiança que levantou essa questão, pelo contrário, foi a tal da ansiedade. Segundo o Dr. Augusto Cury, nunca se viu uma geração tão doente emocionalmente falando, e infelizmente fazemos parte dessa estatística.
Quem nunca acordou com vontade de jogar tudo para o alto e voltar a dormir? Quem nunca foi dormir e demorou horas para pegar no sono, pois a mente não parava de pensar nas milhões de coisas do dia seguinte?
O ponto principal da minha angústia não foi a rotina em si, com seus inúmeros agentes estressores, isso é até normal – por pior que seja. A cobrança é que me torna ansiosa, estressada e com o pensamento acelerado. Não falo de cobrança externa, mas aquela voz chata - e aguda - que mora na minha mente e sempre diz que posso ser melhor, que o que faço está errado, ou que aquele problema precisa ser resolvido para ontem, ou haverá a terceira guerra mundial – pelo menos no meu cérebro.

Como pessoa temente a Deus, surge logo em minha mente atolada de coisas a seguinte passagem:

“Sendo assim, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo certo, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós! ” (1 Pedro 5: 6-7).

Mas como “lançar” realmente toda minha ansiedade sobre Jesus? Como pegar aquela mochila entulhada de problemas que parecem se acumular dia após dia sobre meus ombros? Como esvaziar a carga que muitas vezes não é minha?

“Então, dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus os exortou: “Portanto, vos afirmo: não andeis preocupados com a vossa própria vida, quanto ao que haveis de comer, nem muito menos com o vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porquanto a vida é mais preciosa do que o alimento, e o corpo, mais importante do que as roupas. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não possuem armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves! Quem de vós, por mais ansioso que possa estar, é capaz de prolongar, por um pouco que seja, a duração da sua vida? Considerando que vós não podeis fazer nada em relação às pequenas coisas da vida, por que vos preocupais com todas as outras? Olhai as flores do campo; elas não fiam, nem tecem. Eu, todavia, vos asseguro que nem mesmo Salomão, em todo o seu esplendor, pôde se vestir como uma delas. Ora, se Deus veste assim uma simples erva do campo, que hoje vive e amanhã é lançada ao fogo, muito mais dará a vós, vestindo-vos de glória, homens fracos na fé! Não procurareis, pois, ansiosamente, o que haveis de comer ou beber; não empenhareis o vosso coração nessas preocupações. Porquanto o mundo pagão é que peleja por essas coisas; entretanto, o vosso Pai sabe perfeitamente que as necessitais. Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus, e todas as demais coisas vos serão providenciadas. Nada temais, pequeno rebanho, pois de bom grado o Pai vos concedeu o seu Reino. ” (Lucas 12: 22-31)

Procurando analisar tudo que sou e tudo que tenho, posso afirmar que nada aconteceu sem a mão de Deus. Nada que me veio a mesa para comer foi pelos meus braços, nenhuma conta paga foi acertada pelo dinheiro do meu bolso, nenhuma porta foi aberta pelas minhas mãos. Se tudo veio do Senhor, por que cargas d’água eu quero resolver SOZINHA todos os problemas?

Eu aprendo a cada dia que a oração não é o último recurso, como temos mania de falar:   — Só nos resta orar. Não, a oração precisa ser nossa primeira opção, nossa única saída. É através dela que aliviamos nossa bagagem e passamos para o Dono de nossas vidas aquilo que nos faz sentir medo, dor e angustia. Quando descubro que sou apenas um mordomo de tudo que me é dado por deus, e apenas tenho que confiar e administrar da forma que deus me instruir, deixo a ansiedade para trás e passo a viver o sobrenatural todos os dias.

Quando olho para a vida e entendo que Deus continua sendo Deus, no controle de tudo eu posso respirar, sabendo que não tenho necessidade de assumir tudo, apenas aquilo que o Pai irá me dar para trabalhar. Buscando primeiro as coisas do alto, eu posso confiar que tudo será resolvido.

“Porque, quando fizeste sinais magníficos, eventos que não esperávamos, desceste, e os montes se abalaram grandemente diante de ti. Desde a antiguidade não se ouviu, nem se percebeu, tampouco escutou-se comentários; nem olho algum sequer vislumbrou outro Deus além de ti, que age em favor daqueles que nele depositam sua esperança. Vens, pois, socorrer aqueles que praticam a justiça com alegria, que se lembram de ti e de tuas orientações. ” (Isaías 64:3-5)

A ideia de carregar o fardo é abandonada e começo a encher meu coração de fé. Meus olhos espirituais são abertos para vislumbrar aquilo que se encontra em 1 Coríntios 2:9

“No entanto, como está escrito: “Olho algum jamais viu, ouvido algum nunca ouviu e mente nenhuma imaginou o que Deus predispôs para aqueles que o amam”.

Então, quando chega a hora certa de parar e clamar? Antes de começar. Antes de sair, ao acordar ou ao dormir. Antes de tomar qualquer atitude, antes de deixar a ansiedade preencher teu coração e tua mente. Antes de ser contaminado pela angústia dos dias maus e pelo pessimismo do ser humano sem fé. Antes, e apenas antes, confie e lance sobre o Teu Pai que te formou, todas as suas questões.

Se você, assim como eu, passou anos vendo as coisas de forma errada, olhando a vida como um fardo pesado, cheio de preocupações e criticando centímetro por centímetro em busca de perfeição - que humanamente não existe - essa mensagem é para você.
O que fiz depois de andar pelo quarto de um lado para outro, perdendo tempo tentando achar soluções? Eu fiz o que deveria ter feito ANTES. Eu OREI. E como Paulo eu reconheci:

“E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte. ” (2 Coríntios 12:7-10).


Lays Caminha

*Postagem original publicada no Blog EMC

Estrangeiros


Depois de um longo dia de trabalho e estudo tirei meus sapatos e toquei o piso frio. Primeiro pus os dedos, um a um, depois pousando lentamente a planta fui absorvendo a sensação de liberdade que os pés descalços proporcionam. Tomei um demorado banho relaxante e coloquei aquele surrado pijama de algodão, que de tão usado, já possui a forma estrutural do meu corpo, porém com a mesma habilidade de me fazer sentir aconchegada depois de um dia exaustivo. Puxei o edredom e desforrei a cama com menos calma que antes, ansiando por deitar-me naquele ninho convidativo. Afofei os travesseiros e me cobri quase que por completo, deixando os braços livres. Liguei a tv em um canal qualquer, para que finalmente não tivesse que pensar em nada, apenas pudesse esvaziar a mente sem esforço algum. Trocando de canal, algo me prendeu quase que por completo, digo quase pois após alguns minutos de pura observação um sentimento estranho tomou conta de mim, e acabei optando por desligar a televisão.
O programa apresentava cenas da vida, como se estivessem acontecendo de verdade. Nele, os atores representavam situações corriqueiras e suas consequências. Uma mulher da minha idade, vivendo sua vida e acaba morrendo na flor da idade, em um acidente mais comum ainda. Não sei explicar qual o real motivo da minha angústia ao ver algo habitual como este, mas meu peito ficou apertado por um ou dois dias, o que me fez parar tudo e orar. Depois de um tempo refletindo consegui entender o que me angustiou e me afligiu quando pensei sobre a morte: estava APEGADA a vida terrena.
Você já parou pra pensar na sensação que tem ao ouvir falar da morte? E quando te falam: Jesus está voltando? Já parou para analisar o primeiro pensamento, aquele profundo que ninguém alcança? Eu me preocupei, pois como alguém que foi criada em meio ao evangelho e aceitou Jesus bem cedo, não deveria ter tais pensamentos. Como mudar algo tão complexo? O que me intriga é que ao mesmo tempo que anseio pelo céu, o medo e a estranha sensação de falar sobre sair dessa vida causa-me certo desconforto, e até pouco tempo atrás, arrepios.
A verdade é que fomos acostumado a sermos AFEIÇOADOS a esta vida, mas não deveríamos. Em João 17:13-19 Jesus diz:

"Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria.
Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou.
Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.
Eles não são do mundo, como eu também não sou.
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade”.

Não somos daqui. Somos como estrangeiros que vivem em terras distantes trabalhando como embaixadores em favor de divulgar seu país de origem, pois aqueles que aceitaram a Cristo são cidadãos do céu, como diz o apóstolo Paulo em Filipenses 3:20:

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.

Não podemos ser apegados a essa vida frágil, por mais acostumados que possamos estar. Nascemos como mortais e pecadores neste lugar de passagem, mas a busca pelo céu deve ser nossa motivação. Acredito que tal apego se deve a rotina, e ao fato de não conhecer mais nada além dessa vida. Conhecemos o que ouvimos, vemos e vivenciamos, talvez este seja o ponto crucial: Precisamos viver Cristo. Precisamos viver o Céu.
Em 1 João 2:15-17

“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.
Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo.
O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.

Qual tem sido sua real motivação de vida? Não falo que fazer planos como casar, ter filhos ou construir uma carreira devem ser descartados, mas que possamos entender que isto é apenas algo passageiro, e que nosso amor, nosso apego e pensamento mais profundo deve sempre estar nas coisas do céu, pois será nossa morada eterna.

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.” (Colossenses 3.1-3)

Depois de refletir, ponderar, eu pedi a Deus que tirasse tudo que pudesse ser obstáculo entre este desejo de viver a eternidade e minha passageira vida na Terra.
Em 1 João 4:18 diz:

“No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

Minha constante oração é esta, que o amor possa ser o combustível que me guie até o céu. Que Cristo me impulsione a sonhar sonhos eternos e não apenas as efêmeras coisas do mundo. Peço todos os dias que aumente a minha fé, e que me abasteça com os frutos do Espírito para que anseie pelo céu, mais que pelo ar que respiro, pois este sim deve ser nosso real apego.
Terminei ouvindo uma linda e profunda canção da Marcela Taís. Que esta mensagem possa ser tão reflexiva e verdadeira como foi pra mim. E lembrem-se:

"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo”. (Marcos 13:32,33)


 Voar 
 Marcela Taís
  
Estou longe de casa há tanto tempo
E com o tempo se aprende
Tão inútil é o orgulho
Passageiro é o mundo

E que importância tem os medos
Se serão irrelevantes com o tempo?
Viver é só um ensaio de uma vida eterna
Nesta vida eu nada ganho, meu vazio é do teu tamanho

Eu só queria voar, tudo pra trás deixar
Eu só queria voar, tudo pra trás deixar

Saudade do que nunca vi
Vontade do que nunca senti
Por que pararam de falar do céu?
Estamos pensando muito nesta vida daqui

Você não me deu asas pois sabia
Que aqui eu não iria ficar
Ao conhecer as coisas lá do alto
Pra Terra não sequer mais olhar

Eu só queria voar, tudo pra trás deixar
Eu só queria voar, tudo pra trás deixar

Só você sabe cuidar tão bem de mim
Só você me amará tão bem assim
Só você sabe cuidar tão bem de mim
Só você me amará tão bem assim

Anjos cantem mais alto pra minha alma escutar
Ela veio do Céu e de saudade quer voltar
Anjos cantem mais alto pra minha alma escutar
Ela veio do Céu e de saudade quer voltar

Quer voltar, quer voltar, quer voltar, quer voltar
Quer voar, quer voar, quer voar, quer voar
Quer voar, quer voar, quer voar, quer voar
Quer voar, quer voar, quer voar, quer voltar



Lays Caminha



*Postagem Original  publicada no Bog EMC 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

RX



Por que sinto o que sinto?
Eu sinto inveja.
Nossa, que duro admitir. Digo até feio falar que tenho tais sentimentos. Como se em toda humanidade caída, só eu sentisse tal coisa.

Ah, sinto preguiça também! Procrastinar se tornou hábito difícil de perder.
Sinto medo, tenho problemas com autoestima e às vezes minto, nesse caso pra não magoar certas pessoas ou para mudar o pensamento futuro que ela teria, ao ouvir a verdade.

Ual. Eu consigo ser pior do que pensava. Auto depreciação? Não. Consciência de quem sou de verdade, aqui, nua, sem as máscaras que todo dia coloco pra viver em sociedade.
Sobre a inveja. Toda vez que vejo situação A,  eu sinto aperto no peito. Automaticamente vem o pensamento: poxa, gostaria de estar em tal posição,  ou de ter conseguido também.
Quem nunca?

Admitir sentir essas coisas não me torna fraca, me torna consciente. Fico em alerta. Passei a evitar ver a situação A e assim tento me manter equilibrada.  
Procrastinação e preguiça me absorvem desde minha gestação. Só pode! Até tenho tentado mudar, mas como é difícil deixar um hábito.
Sobre a mentira. Não gosto de mentiras. Não suporto. Aí você pergunta! Se não gosta, por qual motivo você mente? Muitos não consideram isso mentira, mas eu minto pra mim mesma. Minto quando deixo de fazer ou falar algo que penso por medo de ser mal interpretada. Minto ao tentar me encaixar em determinado grupo para não me sentir tão sozinha, quando na verdade aquele meio, as pessoas e suas crenças são totalmente diferentes das minhas. Então sim, eu minto.  
Me orgulho?
Não. Luto contra essas coisas todos os dias.

Peço a Deus que me ensine, que corte as arestas e me molde para ser alguém melhor.
Alguém que vença.
Alguém autêntico.
Alguém com mais qualidades e menos defeitos para se queixar.
Acredito que tudo se resume a baixa autoestima nossa de cada dia. Outro probleminha mal resolvido que preciso urgentemente contornar.

Quem aí nunca vivenciou tais situações que atire a primeira pedra…
Quem é você do outro lado do espelho?

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Ônibus 29 – As janelas estão abertas


As janelas estão abertas...



Na verdade sempre estiveram, e eu permanecia tão sufocada em meu próprio sofrimento, que não conseguia visualizar a beleza que vinha do lado de fora. 
Depois de tentar me encaixar em tantas rotas, bancos e bilhetes, não poderia imaginar a paz de contemplar a viagem. Simplesmente contemplar. Viajar...

O ônibus 29 passeava pelas estradas como quem apenas vive e não como quem espera ansiosamente a parada final.

Ansiedade.
Esse tal bichinho mentiroso que te captura ao longo da viagem e que tenta a todo custo de desviar da rota. Bem insistente, ele consegue causar dor física se for alimentado corretamente. 

Coloco meus fones e ligo na tal música que me acalenta a alma, como uma coberta de emoções boas que surge logo nas primeiras notas. Escorrego para o banco próximo à janela, que estava vago há tempos, mas os óculos das frustações não me permitia enxergar. Recosto minha cabeça no vidro salpicado pelas gotas de chuva. Aquelas gotículas geladas, que escorrem pelo vidro lentamente, como se dançassem ao som da minha música favorita chamada calmaria.

As curvas da estrada começam a não passar tanto medo, e a velocidade do ônibus em cada uma não me importa mais. Aos poucos eu descubro que já haviam computado o destino da minha passagem, só não tinham me avisado, talvez para que não fosse mordida novamente pelo animalzinho asqueroso da ansiedade. Em resumo, foi apenas proteção.

Parando para pensar eu nunca perguntei tão avidamente quanto nesta turnê. De todas as viagens, os ônibus que peguei e estradas que passei, com certeza essa foi a mais angustiante e duvidosa, pois estava alimentando os monstrinhos sugadores, e não abrindo os olhos e ouvidos para aquilo que o motorista estava avisando. Mas ele estava lá, gritando meu nome. Como fui tola.

A certa altura decido conversar com o condutor. Ele parecia tão tranquilo que podia até ouvir cantarolar uma canção. Desligo a música no celular, mas não de dentro da mente e continuo cantando os acordes finais daquela que mais gosto.
Levanto e sigo até a parte frontal do veículo.
— Oi, motorista.

(Continua...)